Sou um vulcão de espuma
Que tu semeias com teu sabor
Sou onda mágica no teu sal
Sou toda eu amor
Sobre o teu peito invento desejos
Descendo nas encostas do teu corpo
Acendendo o teu fulgor
Suave, sentido e sofrêgo
Nossa cama é o Universo
As estrelas o travesseiro
E no rasto da lua, plena e sombria
Eis que somos amantes
Nesta doce e eterna agonia
Manuela
3 comments:
Fiquei agora sem palavras,o ar quase engoli, quente,sensual,divinal,amei!! assim a paixäo...beijos minha querida
Olá Manela!
Belo vulção de espuma!!! Nesta doce e eterna agonia...
Beijinhos de carinho e amizade,
Lourenço
De folhas de Outono se coroa uma tonta
Lancei pedras sobre as ondas furiosas
Teimosamente arde neste peito uma raiva
E vi muito lixo num covil de raposas
As coisas que um poeta vê
As coisas que que invadem uma alma demente
Num silencio contaminador, estonteante
Ouvi palavras de amargo presente
Cheguei finalmente a uma certa praia
Fiquei encoberto por uma mancha de gaivotas
Na impressionante fachada da minha alma
Fecham-se com estrondo todas as portas
Doce beijo
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